sexta-feira, 27 de junho de 2008

Micos no emprego!


Não é possível que só nós, as fundadoras do blog, já cometemos algum mico no momento da entrevista de emprego ou ainda na rotina de trabalho. Compartilhe conosco o seu mico para que não nos sintamos tão envergonhadas assim...

Vamos lá por ordem alfabética e não por ordem de pior situação porque acredito que haveria empate técnico:

Anelisa: Eu tentava banir o meu nervosismo no momento de uma entrevista de emprego quando pensei “ufa! Deu tudo certo!”. O meu possível futuro patrão estava gostando de mim e disse que conversaria com a sócia dele e que logo entraria em contato comigo. Quando levantei, apertei sua mão e disse: “Então aguardarei o senhor falar com a sua supervisora!” aí ele me olhou com uma cara e disse: “Sócia!”, nossa aí não sabia o que dizer! Fiquei aguardando a resposta um pouco pessimista, mas finalmente fui aprovada para trabalhar na empresa. Ri muito da situação...

Cibeli: Em uma entrevista de emprego, em que a conversa era em grupo junto ao meu possível futuro chefe, ele me perguntou: “Você conhece o Geisel?” e, como na cidade de Bauru tem um bairro chamado Geisel, logo disse: “Não!” aí ele: "Não?!Mas como não?”e começou a explicar a história do Geisel se referindo ao político e não ao bairro. Ele realmente pensou que eu não sabia sobre a história do Brasil então fiquei morrendo de vergonha, foi péssimo, mas hoje me divirto com este fato!

Cláudia: Outro dia participei de uma entrevista de emprego em que o entrevistador era o dono da empresa. Quando, tensa na situação de entrevistada, ele começou a olhar meus dados pessoais em meu currículo e me perguntou: “Em que rua você mora?” e eu respondi prontamente e pensei “nossa vai ser fácil”, aí ele disse: “É a rua do meu pai!” e eu, querendo puxar assunto e transmitir uma boa imagem, disse: “Jura? Não sabia que seu pai morava ali pertinho de casa!” aí ele fez uma cara que eu não entendi aí continuei a entrevista e, enfim passei!”Depois de contratada soube que o nome da rua era o mesmo do pai dele em homenagem, já que havia falecido há anos! Fiquei com a cara no chão!! Muito engraçado!

Vocês já perceberam o teor dos micos, não é?!?! Então conte o seu também para que não nos sintamos tão mal pensando que só nós cometemos “alguns” micos nestes momentos! Afinal de contas micos são importantes (aprendemos ou não com eles) e, pelo visto inseparáveis às nossas vidas!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Como se vestir na entrevista



A postagem de hoje é dedicada a Elias, um de nossos visitantes, que queria saber mais sobre como se vestir em uma entrevista. Espero que as dicas sejam úteis para ele e todos os outros que sempre acessam nosso blog.

Além de se preparar para as questões que o selecionador vai lhe fazer na entrevista, é fundamental estar atento também à sua apresentação nesta hora. Vestir-se adequadamente, de acordo com o seu perfil e cargo almejado, não precisa, necessariamente, decidir sua continuação no processo seletivo, mas é um aspecto importante que o selecionador vai avaliar e considerar.

Para garantir seu sucesso, além de saber de cor o que vai falar, é hora de tirar seu melhor terno do armário, de preferência de uma grife importada, para impressionar seus interlocutores, certo? Errado!!! Usar o melhor terno, a gravata mais cara e o sapato da moda não significa que você está passando uma boa imagem. Saber se vestir bem é aliar o bom senso e a elegância com o seu estilo próprio. Há pessoas que pensam que sua imagem é feita conforme a marca da roupa escolhida.

Dr. Leonard Verea contou ao Empregos.com.br um caso que aconteceu com ele, quando foi entrevistar uma moça que estava se candidatando para trabalhar como recepcionista na clínica médica dele. "A moça chegou de tailleur branco e de saltos altíssimos, como se estivesse indo para um casamento. Na hora eu perguntei: - Você se veste assim todos os dias? Ela disse que não, que essa era uma ocasião especial, e que nos outros dias costumava vestir jeans e camiseta porque depois do trabalho ia direto para a faculdade. 'Então estou vendo uma coisa que você não é', argumentei. Ela estava me passando uma falsa imagem, e claro que não foi admitida".
O mais importante, segundo o médico, é passar uma imagem coerente com a expectativa da empresa. Para isso, você precisa estar bem informado sobre a organização e o cargo pretendido. Portanto, lembre-se:

Informe-se antes sobre a cultura da empresa, tipo de negócio e clientes. São informações que podem ser acessadas no site da empresa ou mesmo com amigos e conhecidos que já trabalharam ou trabalham lá. Analise também a vaga para a qual você está se candidatando. Use o bom senso. Um atendente de telemarketing não precisa comparecer à entrevista em um traje executivo, como terno e gravata. O mesmo não se diz de um gerente comercial ou uma secretária bilingüe, profissionais que vão lidar com o público e vão ser a cara da empresa para os clientes e fornecedores e público em geral.

Algumas empresas de cultura mais informal admitem jeans (sempre sem vinco), mas a combinação com tênis e camiseta fica reservada à ala júnior. Agora: tênis com paletó ou calça social, nem pensar. Para Silvana, "não é porque seu superior não questiona a forma como você se veste que você vai relaxar". Ela conclui dizendo que é sempre bom estar alerta, já que a maneira como você se apresenta diz muito sobre você.
Ainda está na dúvida do que vestir? Confira alguns toques finais para ter uma boa apresentação na entrevista:

Mulheres: Nada de exagero... dê preferência aos perfumes discretos e maquiagem suave. Saiba que tudo em excesso faz mal. Roupas insinuantes com cores muito chamativas não são aconselháveis, podem estragar tudo. Pegue leve!

Homens: Barbas e cabelos aparados e sapatos limpos são fundamentais; terno e gravata, somente para cargos executivos. Uma boa camisa e calça social são na maioria das vezes suficientes para se apresentar (e, de quebra, é mais confortável). A resposta é se vestir de acordo com a empresa.

Obs.: Na dúvida pergunte a um amigo que já fez alguma entrevista ou então ligue para a empresa, visite o site, enfim, saiba mais sobre ela. Lembre-se: não queira parecer mais do que você é.

Fonte: http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/entrevista/preparese/141003-roupa_texto.shtm (modificado)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

As temidas Dinâmicas de Grupo


Atendendo a pedidos, vamos nesta postagem aprofundar sobre as dinâmicas de grupo, técnica bastante utilizada pelas empresas ao selecionar candidatos..


Dinâmicas de grupo nada mais servem do que conhecer o candidato a fundo, como ele se porta em situações inusitadas.Cada dinâmica busca abordar pontos diferentes que estão diretamente relacionados ao perfil da vaga. Assim, o candidato que mais se enquadrar no perfil da empresa e da vaga será o selecionado.



Os principais pontos abordados nas dinâmicas são: apresentação, assertividade, como lidar como coletivo, capacidade de comunicação, comunicação verbal e não-verbal, confiança, conhecimento, cooperação, criatividade, expressão emocional, gestão de tempo, liderança, negociação e gestão de conflitos, poder de persuasão e influência, resolução de problemas e tomada de decisões, respeito e valores pessoais, união.



Listamos abaixo as dinâmicas de grupo mais comuns utilizadas pelas empresas e também dicas de como se preparar para elas.



Apresentação: A empresa dará a cada candidato uma folha de papel e uma caneta e dará o tempo de 5 min para que cada um crie sua auto-apresentação que durará 1 min. O candidato poderá fazer o que quiser com a folha, desenhos, dobraduras,tudo o que considerar apropriado para deixar sua apresentação mais dinâmica.
- Objetivo: capacidade de apresentação, o que o candidato acredita ser mais importante em sua vida, criatividade, comunicação, oralidade, flexibilidade, gestão de tempo.
- Dica: seja o mais dinâmico possível, torne sua apresentação diferenciada e esqueça a timidez tornando-se um bom comunicador.



Criatividade: Essa dinâmica se apóia no princípio do Brainstorming em que o indivíduo deve exercer o máximo de sua criatividade e concretizar suas idéias. Uma dinâmica bastante comum para este fim é de solicitar aos participantes as mais diversas idéias e até mesmo descabidas, sobre um assunto qualquer seja abordado pelo candidato. Por exemplo:
- Qual a utilidade prática de uma lâmpada queimada?
- Que outros empregos poderemos dar a um clipes?
- Como nos valer das palavras: chuva e matagal para promover a venda de óleos de bronzear?
Com inúmeras idéias expostas a registradas, o monitor deverá, com auxílio do grupo, ir eliminando umas, aprimorando outras e assim chegar a um resultado prático.
- Objetivo: criatividade, flexibilidade, boa comunicação para a divulgação do seu novo “produto/serviço”, capacidade de percepção das oportunidades diante das dificuldades.
- Dica: Concentre-se e não tenha medo do juízo dos outros exponha da melhor maneira a sua criatividade apresentando suas utilidades práticas.




Poder de persuasão: Um exemplo de dinâmica a ser empregada para este fim é a de dividir o número de candidatos em dois grupos, um com o objetivo de defender uma idéia e o outro de acusá-la. Um tema atual é proposto pelo selecionador e a partir dela os dois grupos defenderão suas idéias, independente de real opinião que cada um possui sobre o tema abordado. Em determinado momento, os papéis são invertidos e quem acusou, passa a defender.
- Objetivo: capacidade de argumentação, defesa de idéias, improviso, persuasão, flexibilidade, perfil de liderança.
- Dica: O selecionador não irá empregar o candidato que falar mais alto ou o tempo todo, mas sim o que mais se destacar nas características do objetivo acima, ou seja, quem tem habilidade para organizar as idéias, lidar com o imprevisto e convencer o grupo adversário da veracidade de suas opiniões.



Trabalho em grupo: Uma das características que a empresa prioriza é que o candidato escolhido saiba trabalhar em grupo, independente da função que irá exercer. Portanto um exemplo de dinâmica para avaliar esta capacidade poderá ser: o selecionador realizar uma pergunta: "Se eu fosse viajar para uma ilha deserta ou para a Lua, o que levaria?" e pede para que todos os participantes dêem suas opiniões sobre os objetos que poderiam ser úteis nessa viagem. Cada candidato coloca seu ponto de vista abertamente enquanto o selecionador se encarrega de analisar a performance de cada um. O objetivo é fazer com que, por meio da discussão, todos os participantes cheguem a um senso comum.
- Objetivo: trabalho em grupo, liderança, sensatez das idéias expostas, abertura para ouvir as opiniões dos demais.
- Dica: Você precisará expor sua habilidade para guiar e analisar as opiniões do grupo.



Trabalho sob pressão: O entrevistado irá ser submetido a algum tipo de trabalho sob pressão, por exemplo, opinar sobre algum tema segurando um palito de fósforo aceso, brincar de mímica com tempo estipulado.
- Objetivo: avaliar o controle, criatividade, improviso, capacidade e reação do candidato ao trabalhar sob pressão, como o mesmo administra seu tempo.
- Dica: concentração é a palavra-chave nessa hora. Não tenha medo de parecer bobo. O objetivo é que você utilize seu corpo para expressar idéias. Lembre-se de que ele também é capaz de falar.



Percebemos que são inúmeros os exemplos de dinâmicas se você lembrar de algum interessante poste-o aqui que será bastante útil aos internautas que acessam este blog. Porém uma dica é válida: esteja preparado psicologicamente, tenha auto-controle e auto-conhecimento de suas habilidades, seja você mesmo não dissimule comportamentos. Outra dica fundamental é: esteja sempre bem informado, antes de qualquer entrevista leia os jornais da semana, a fim de que esteja preparado para abordar sobre qualquer assunto, além do mais dinâmicas para que você exponha sua capacidade de conhecimentos atuais poderá também ocorrer! Então não seja pego de surpresa, prepare-se e boa sorte!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Comunicar bem é falar o que é proveitoso

Um amigo procurou Sócrates e queria contar algo sobre alguém. O filósofo, gênio do diálogo e da ironia, que prezava acima de tudo o conhecimento e a ética, pediu então que o amigo, antes de contar, submetesse a novidade a um filtro triplo: o que se vai contar é verdadeiro? O que se vai contar tem bondade, isto é, é algo bom para o outro? Terceiro: a necessidade – o que se vai contar é necessário, útil, melhora alguma coisa? O amigo viu então que sua novidade não passaria pelo teste. Se não é certo, nem bom, nem útil, para que contar? – concluiu Sócrates.


Isso vale muito como orientação aos profissionais. O que ele fala traz conseqüências sempre: para si mesmo, para outras pessoas, para a organização. Assim sendo, é bom pensar e refletir antes de falar e, principalmente, aprender a controlar a língua, a compulsão de falar por impulso, por ansiedade, por diversão inconseqüente, por maldade.


Falando o que não se devia


Tudo ia muito bem na entrevista de emprego. De repente, o candidato descontrai-se, fica um pouco mais à vontade, entusiasma-se e faz um comentário desnecessário ou inconseqüente. Imperceptivelmente, uma força negativa começa a operar contra ele. Vejamos:


· Ele critica “disfarçadamente” o ex-chefe, insinuando que ele não era de “pôr a mão na massa” – A primeira coisa que o entrevistador pensa é: será que isso é verdade? O candidato naturalmente não sabe; logo, sua opinião não reflete algo que passaria pelo primeiro filtro. Fofoca não é coisa de gente séria! Verdade duvidosa, informação que não é para o bem, e que é absolutamente inútil. Por que falar?


· Ele insinuou que a diretoria da empresa de que veio é incompetente – Opinião, não fato. Isso vem para o bem, é útil? Acontece que esta empresa tem forte relacionamento com aquela e detestaria ter em um posto de comando alguém que não mede as palavras. Ademais, o entrevistador também admira aquela empresa.


· Ele conta algo folclórico sobre a empresa anterior – Não houve maldade, mas a que vem essa informação? Embora verdadeira, não passa pelo segundo filtro, da bondade, aquilo não é algo que ajude de nenhum modo o ex-empregador. Também não passa pelo filtro da utilidade, evidentemente.


· Igualmente no dia-a-dia do trabalho é importante policiar a própria fala. Todo profissional é permanentemente avaliado no trabalho: pelos colegas, pelos subordinados, pelos superiores. Essa avaliação decorre de dois pontos principais: o que a pessoa faz e o que ela comunica. Tudo aquilo que se diz pode ter um peso importante presente ou futuro sobre a avaliação e sobre o que os outros farão em relação a quem comunicou.


Vejamos uma situação:


O profissional relata um fato incerto do passado que depõe contra um executivo de uma empresa concorrente – Com isso cria uma predisposição negativa contra o outro e leva colegas a insinuarem coisas (também inadequadamente) nas relações com os clientes. De repente, um colega deixa a empresa e vai trabalhar com aquele executivo caluniado e vê que aquela informação é completamente infundada. Telefona para os ex-pares e relata isso. A avaliação do caluniador pelos colegas e subordinados nunca mais será a mesma. Pode-se confiar em alguém assim?


Falas inadequadas


Há algumas falas típicas que comprometem a imagem de competência e profissionalismo que são essenciais para que a pessoa cresça na carreira. Considerando os filtros propostos por Sócrates, eis alguns exemplos de falas a serem evitadas:


O que não se sabe se é verdade:


· Aquilo que não se presenciou.


· Aquilo que se leu ou ouviu em fonte duvidosa.


· Aquilo que é mero fruto de opinião e não de constatação ou estudo sério.


O que não vem para o bem:


· Comentários maldosos sobre a aparência de terceiros.


· Comentários sobre fatos que depõem contra terceiros, que os expõem ao ridículo.


· Comentários sobre questões íntimas ou situações que só interessam aos outros.


· Críticas rancorosas e impensadas.


O que não é útil:


· Tudo o que se disse no item anterior.


· Quaisquer informações, comentários, opiniões infundadas ou inadequadas.


· Observações gratuitas que deixam as pessoas “para baixo”, nervosas, sentidas.


Como vigiar a própria fala


Pelo menos três regras devem ser consideradas pelo profissional que deseja policiar mais sua própria fala e, com isso, ampliar seu potencial de crescimento na carreira:


· Condicionar-se a pensar nos três filtros de Sócrates antes de falar sobre alguém, algum produto, alguma empresa, algum programa de terceiros: verdade, bondade, utilidade.


· Na necessidade de dar informação ou opinião sobre outros ou suas realizações, manter uma postura madura e responsável.


· Considerar que a fala negativa gratuita traz sempre prejuízos de imagem e potencialmente acarreta problemas de relacionamento.


· Controlar a compulsão de julgar e criticar, que usualmente é decorrente da arrogância, da frustração ou de problemas com a própria auto-estima.

Olhar no espelho é sempre um bom comportamento.


Ouvir mais e melhor e falar menos e melhor – eis uma boa regra. Aprender a falar menos, com sabedoria, é relevante. O profissional deve educar-se para que de sua boca saiam palavras que possam honrar sua reputação. E deve aprender a ouvir, para entender melhor e aceitar mais os outros. A melhora nessas habilidades fundamentais trará efeitos positivos tanto para sua imagem quanto para sua carreira.


Fonte: http://www.manager.com.br/reportagem/reportagem.php?id_reportagem=1225

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Esteja preparado para uma entrevista de emprego


Para conseguir o emprego dos seus sonhos, você deve se preparar com antecedência para a entrevista. Primeiramente, escolha um lugar em que se sinta mais a vontade e que esteja sozinho. Comece exercitando em voz alta suas possíveis respostas ao entrevistador, estas devem ser objetivas e coerentes, seja claro e tente enfatizar suas qualidades e, ao responder, coloque-se no lugar do entrevistador: Minha resposta foi satisfatória? Será que falei tudo o que ele precisa saber? Estou demonstrando ser verdadeiro?


Abaixo seguem as perguntas mais freqüentes nas entrevistas de emprego, independente para qual seja o cargo. Não fique preso apenas a essas perguntas, esteja sempre atualizado sobre as notícias do dia-a-dia e, principalmente, sobre a empresa, acessando o maior número de informações sobre a mesma.


Faça esse exercício e boa sorte!



1. Fale sobre si.


Esta pergunta é quase obrigatória em uma entrevista de emprego e deverá ser muito bem praticada para uma resposta sucinta, direta e, acima de tudo, que valorize o seu perfil profissional.


2. Quais são seus objetivos a curto prazo? E a longo prazo?


Seja específico e tente aproximar, de alguma forma, os seus objetivos aos da própria empresa. Respostas como "ganhar bem" ou "aposentar-se" são totalmente proibidas.


3. O que o levou a enviar o seu curriculum a esta empresa?


Aproveite esta deixa para demonstrar que fez o seu "trabalho de casa" e fale sobre a atividade da empresa e a forma como o posicionamento desta a torna uma empresa de elevado interesse para qualquer profissional. Naturalmente, para responder a esta pergunta, é preciso fazer previamente uma pesquisa sobre a empresa. Vá ao site institucional, faça pesquisas usando mecanismos de busca, leia revistas da especialidade e converse com pessoas que trabalham ou já trabalharam lá.


4. Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje?


O que é pretendido com esta questão, é que os candidatos sejam capazes de identificar uma situação em que tenham sido confrontados com um problema ou dúvida, e que tenham sido capazes de analisar alternativas e consequências e decidir da melhor forma.


5. O que procura num emprego?


As hipóteses de resposta são várias: desenvolvimento profissional e pessoal, desafios, envolvimento, participação num projeto ou organização de sucesso, contribuição para o sucesso da sua empresa, etc.


6. Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos?


Um "não" a esta pergunta pode destruir por completo as suas hipóteses de ser o candidato escolhido, demonstre-se capaz de trabalhar por prazos e dê exemplos de situações vividas em trabalhos anteriores.


7. Dê-nos um motivo para o escolhermos em vez dos outros candidatos.


Esta é sempre das perguntas mais complicadas mas o que se espera é que o candidato saiba "vender" o seu produto. Isto é, deverá focar-se nas suas capacidades e valorizar o seu perfil como o mais adequado para aquela função e a forma como poderá trazer benefícios e lucros para a empresa.


8. O que você faz no seu tempo livre?


Seja sincero, mas sobretudo lembre-se que os seus hobbies e ocupações demonstram não só a capacidade de gerir o seu tempo, preocupações com o seu desenvolvimento pessoal e facilidade no relacionamento interpessoal.


9. Quais são as suas maiores qualidades?


Aponte aquelas características universalmente relacionadas com um bom profissional: proatividade, empenho, responsabilidade, entusiasmo, criatividade, persistência, dedicação, iniciativa, e competência.


10. E pontos negativos/defeitos?


Naturalmente que a resposta não poderá ser muito negativa, pois serão poucas as hipóteses para um profissional que diga ser desorganizado, desmotivado ou pouco cumpridor dos seus horários.
Assim, o truque é responder partindo daquilo que normalmente é considerado uma qualidade mas agravando-o de forma a parecer um "defeito". Ou seja, exigente demais, perfeccionista, muito auto-crítico, persistente demais, etc.


11. Que avaliação faz da sua última (ou atual) experiência profissional?


Não se queixe e, em caso algum, critique a empresa e respectivos colaboradores. Diga sempre alguma coisa positiva, ou o ambiente de trabalho ou o produto/serviço da empresa. Se começar a apontar defeitos ao seu emprego anterior correrá o risco de o entrevistador achar que o mesmo pode acontecer no futuro relativamente aquela empresa.


12. Até hoje, quais foram as experiências profissionais que lhe deram maior satisfação?


Seja qual for a sua escolha, justifique bem os motivos. Tente mencionar as mais recentes e que sejam mais adequadas aos seus objetivos profissionais.